Nos últimos anos, muitos brasileiros recorreram aos consórcios para comprar a casa própria, um carro e eletrodomésticos. Mas também aumentou o número de pessoas que desistem de esperar o sorteio. Se houver desistência, o administrador do consórcio organiza um grupo só de desistentes e faz o sorteio entre eles, quando for sorteado, ele recebe o dinheiro de volta.
Segundo o Ibedec, o consumidor não recebe todo o dinheiro de volta e também não tem correção de juros. “A desistência não é um bom negócio. Ele tem que ficar atento porque a taxa de administração praticada não é regulada pelo Banco Central, e vai de 11% a 21%”, explica.
Se o consumidor entrar na Justiça, ele não recebe o dinheiro mais rápido. “A Justiça não tem dado precedente para devolução antecipada, ele realmente tem que esperar o sorteio do grupo que vai estar desativado”, ressalta o Ibedec.
Na hora da compra, para fugir das principais armadinhas na venda do consórcio, o consumidor deve:
- Verificar se o consórcio está registrado no Banco Central
- Fazer um consórcio que tenha tradição de mercado
- Checar no Procon o número de reclamações
- Não acreditar nas ofertas e facilidades oferecidas pelo corretor
- Fazer um consórcio que tenha tradição de mercado
- Checar no Procon o número de reclamações
- Não acreditar nas ofertas e facilidades oferecidas pelo corretor
“Se o corretor oferecer lances ou entrega imediata deve ser apontada a cláusula contratual que diz essa afirmativa. Não dá para saber quanto de lance dar para ter o bem logo. O que se pode fazer é pedir o extrato de um grupo e verificar qual o percentual de lance que está saindo. Geralmente são muito altos, acima de 60% ou 70%”, afirma o Instituto.
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