O verão está chegando. E com ele, as temidas chuvas do período. Apesar de muita gente só se preocupar com os temporais quanto está na rua, quem mora em prédio precisa tomar um cuidado adicional: se o seu edifício tem garagem subterrânea fique atento em caso de uma eventual inundação, os prejuízos causados nos carros estacionados não são cobertos pelo seguro do condomínio.
Uma parcela majoritária de seguradoras informa que esse tipo de apólice só cobre os danos causados à infraestrutura do prédio.
"Não conheço nenhuma seguradora que inclua em suas apólices a cobertura de veículos danificados por conta de inundações na garagem subterrânea. A cobertura é exclusiva do seguro pago pelo proprietário do carro e não do prédio", alertam.
Por isso, é melhor prevenir do que remediar. O risco de enchentes deve ser levado em conta na hora de escolher um apartamento.
O comprador que deseja adquirir um imóvel em uma região que sofre com alagamentos deve se preocupar com detalhes técnicos, como o tipo de bomba e de drenagem utilizados, por exemplo. O ideal é que nenhuma garagem subterrânea seja construída em áreas como essas, mas nem sempre é o que acontece.
Correndo atrás do prejuízo
Se mesmo com todas as precauções a garagem subterrânea de seu prédio inundar, e seu carro for invadido pelas águas, é possível tomar algumas providências para tentar obter alguma compensação financeira do condomínio. O Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), recomenda seguir os seguintes passos:
1. Tirar fotos ou filmar,com o celular mesmo, os danos ocorridos e o local onde o carro estava;
2. Guardar recortes e noticiários de jornal sobre o alagamento;
3. Pesquisar na internet notícias de alagamentos ocorridos nos anos anteriores, para provar que o problema era conhecido;
4. Conseguir o boletim meteorológico para a região na internet;
5. Registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia;
6. Fazer um levantamento dos danos e três orçamentos para o reparo;
7. Anotar nome e endereço de testemunhas.
2. Guardar recortes e noticiários de jornal sobre o alagamento;
3. Pesquisar na internet notícias de alagamentos ocorridos nos anos anteriores, para provar que o problema era conhecido;
4. Conseguir o boletim meteorológico para a região na internet;
5. Registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia;
6. Fazer um levantamento dos danos e três orçamentos para o reparo;
7. Anotar nome e endereço de testemunhas.
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