segunda-feira, 11 de março de 2013

Lazer com Segurança

NORMAS REEDITADAS, PLAYGROUNDS MAIS SEGUROS

Pela primeira vez no Brasil, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e a ABRINQ reeditam normas para playgrounds, afim de garantir a segurança e a diversão das crianças em condomínios, hotéis, escolas e clubes.
Depois de dois anos trabalhando com uma comissão formada por fabricantes, fornecedores, entidades oficiais e laboratório de testes (Falcão Bauer), a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e a ABRINQ reeditam as normas de segurança para playgrounds (de clubes, condomínios, hotéis etc).
Baseada em normas inglesas – uma das mais rígidas do mundo, a cartilha das normas indica como deve ser um playground : ângulos dos brinquedos, fixação, tipos de piso e materiais adequados como plástico, aço ou ferro galvanizado e com pintura atóxica e madeira tratada. Pelas normas, agora todo playground deverá ter um livro de inspeção e um especialista deverá emitir um laudo técnico a cada ano; o fabricante dos brinquedos também terá que colocar uma placa de identificação no local.
Publicadas no final do ano passado, essas normas já estão sendo encaminhadas às câmaras municipais para virarem projeto de Lei e serem fiscalizadas com maior rigor em todo o Brasil. Os interessados em adquirir a coletânea das normas podem fazê-lo diretamente na ABNT (tel: 11 – 289-6966), sob os códigos de NBR nº 14.350-1 e nº 14.350-2.
Sabendo dessas normas, pais, síndicos, diretores de escolas e hoteleiros têm um instrumento para controlar e, se for o caso, substituir ou melhorar a qualidade dos playgrounds usado pelas crianças. A SPI tem credenciais para falar deste assunto de segurança. Seus ítens e componentes estão dentro das mais rígidas normas e sua atuação é avalizada pelo mercado que tem este mesmo tipo de preocupação. Só para dar um exemplo, a SPI é quem fornece os equipamentos de lazer para a rede mundial do McDonalds. E é ela também que está envolvida nos principais e maiores projetos de lazer para crianças, como a atração Parkid (um playground gigante para 400 crianças), do parque temático Hopi Hari.
A SPI do Brasil, inclusive, está apta a fazer projetos para playgrounds em todo o Brasil, de acordo com o espaço destinado a eles. Se todas as escolas, clubes e condomínios seguissem o padrão de segurança, com certeza os acidentes com crianças em playgrounds do Brasil todo seriam minimizados.

Dicas de segurança
Brincar ao ar livre é saudável para as crianças. Ar puro, brincadeiras criativas, descarregando energias, ou pega-pega. Planejando uma área de lazer com isto em mente, devem ter cuidado em adequar o espaço para que seja criativo e ao mesmo tempo seguro. Veja abaixo algumas dicas para a segurança das crianças:

Área de circulação:
Sempre planeje o lay-out com 1,80m de circulação ao redor de toda extenção do playground.

Quedas:
50% das visitas ao Pronto Socorro Infantil são devido a machucados oriundos de quedas. Por isto é muito importante ter um piso de segurança com absorção de impacto em todo extensão dos brinquedos no playground, e se estendendo a 1,20m de brinquedos fixos e 1,80m de brinquedos móveis (como balanços). Atenção não coloque um playground sobre o asfalto ou concreto, nem estes somente com grama sintética. Mesmo a grama não é aceitável quando há muitas crianças no local pois breve vira terra batida, tão duro como concreto quando seca.
Há vários tipos de pisos de absorção de impacto sendo importante ter a espessura ou profundidade correta:
Areia – mínima de 30cm de profundidade, mantendo sempre a areia fofa.

Supervisão dos Adultos:
A melhor prevenção contra acidentes em playgrounds é a supervisão dos pais sempre monitore as brincadeiras das crianças para um uso correto dos equipamentos, e com uma visão direta das crianças sem obstruções de vista.
Com estas dicas, e se certificando que a área de circulação (especialmente com balanços e escorregadores) seja de 1,80m, para que as crianças não corram esbarrando nos equipamentos ou nelas mesmas, terá um playground mais seguro para o conforto das crianças, certifique-se também que não hajam “armadilhas” nas quais as crianças possam tropeçar como raízes de árvores, tocos de troncos, bordas de concreto e mudanças bruscas na elevação do piso.

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