segunda-feira, 27 de maio de 2013

A polêmica das pirâmides continua


Atualmente, a polêmica das pirâmides tem ganhado enfoque novamente porque têm surgido reclamações sobre suposto "esquema" em todo o país. Há captação de pessoas através das redes sociais e se apresentam como tarefa remunerada. Os órgãos de defesa do consumidor desaconselham completamente os investidores a escolher este tipo de negócio. Eles oferecem margem de lucro entre 42 e 50% no período de um ano. Fiquem atentos. Algumas destas práticas esquemas caracterizam estelionato.
M.C.M. é divulgadora numa empresa que está sendo investigada pela Polícia Federal por suspeita de pirâmide financeira. Ela garante que a empresa é séria e funciona em sistema de marketing multinível. "Você compra a franquia para postar anúncios por um ano no valor de U$1.374 e ganha U$100 por semana se fizer as postagens corretamente. A empresa também te paga bônus de U$100 por indicação de outros divulgadores mais 2% sobre os ganhos semanais deles. Já investiguei a empresa e acho confiável. Confiro os demonstrativos de pagamento de impostos através do site e nunca consegui identificar nenhuma vítima desta empresa", diz M.C.M.
Segundo os órgãos de defesa, existe também o esquema da pirâmide invertida. Nela, o usuário paga uma taxa de adesão e a partir daí passa a ser um divulgador, recebendo semanalmente por isso. Por cada indicação, ele recebe uma comissão, assim como pelos ganhos semanais da pessoa indicada. E isso acontece sucessivamente.
A orientação dos órgãos de defesa dos direitos do consumidor é duvidar deste tipo de oportunidade. Mesmo porque inicialmente todas as pirâmides financeiras se apresentam como uma ótima opção e realmente há uma grande oportunidade de lucro. "O problema é que o risco é proporcional", analisa o Ibedec.

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