A melhor maneira de evitar prejuízos é ter atenção antes preencher o cadastro, principalmente às cláusulas contratuais e aos prazos
Os programas de fidelidade estão cada vez mais populares no comércio do Distrito Federal. Consumidores podem aderir em supermercados, farmácias, postos de gasolina e restaurantes, entre outros estabelecimentos. Todos têm uma promessa em comum: garantir descontos e brindes ao cliente. Os benefícios, entretanto, escondem uma série de desvantagens. Para especialistas consultados pelo Correio, a melhor maneira de evitar prejuízos é ter atenção antes preencher o cadastro, principalmente às cláusulas contratuais e aos prazos.
O Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), alerta que, muitas vezes, o consumidor acaba gastando mais por não pesquisar preços. “O objetivo da fidelização é fazer a loja criar um vínculo com o cliente. O consumidor deve ter consciência de que o brinde não é uma gratificação e sempre tem um custo, geralmente embutido nos produtos. Acontece muito de a pessoa comprar apenas no lugar em que recebe descontos e parar de acompanhar valores em outros estabelecimentos. Nesses casos, alguns itens saem mais caros, mesmo com os abatimentos e brindes”, explica.
Além disso, muitos clientes enfrentam problemas na hora de trocar os pontos. “A loja tem a obrigação de deixar claras as regras de utilização do benefício e deve disponibilizar o contrato. Muitos não sabem, por exemplo, qual é o prazo no qual a vantagem expira e acaba perdendo. Nesses casos, o usuário deve procurar o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon)”, aconselha o Ibedec. Se alguma cláusula contratual tiver dupla interpretação, a mais vantajosa ao consumidor deve ser adotada. “Caso contrário, o estabelecimento pode ser multado”, acrescenta.
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